Remarketing: o que é, benefícios e por que importa
19 min de leitura
Última atualização: 21 de October de 2025

Remarketing: o que é, benefícios e por que importa

Picture of Juliana Custodio

Juliana Custodio

Founder of Etag Digital, with a degree in Business and an MBA from the University of Gloucestershire, she brings over 15 years of experience in digital marketing and a track record of success in creating international startups.
19 min de leitura
Última atualização: 21 de October de 2025

O remarketing nada mais é do que a estratégia de se comunicar novamente com as pessoas que já interagiram com a sua marca, com o objetivo de concluir uma venda ou estimar uma recompra. As ações podem incluir desde anúncios online, e-mails, notificações push até mensagens no WhatsApp. 

O caminho mais seguro e eficaz atual irá depender do uso de dados coletados diretamente com o usuário, ao mensurar os resultados pela receita gerada por cada evento e canal. Em um cenário de constantes mudanças na privacidade digital, essa prática evoluiu para além dos simples anúncios de display. 

Agora, ela se concentra em criar uma jornada contínua e relevante para o consumidor, ao usar os próprios canais da empresa para nutrir o relacionamento. Essa abordagem não só aumenta a conversão, mas também constrói confiança e autoridade da marca. Para implementar uma estratégia verdadeiramente eficaz que respeita o usuário e gera resultados concretos, conheça as diversas soluções da Etag Digital.

O que é remarketing?

O remarketing é a conexão estratégica com usuários que demonstraram interesse em seus produtos ou serviços, ao utilizar tanto canais pagos quanto canais próprios da marca. O seu principal objetivo é reativar a intenção de compra, remover obstáculos que impedem a conversão e acelerar a decisão final, sempre com base no consentimento e nas preferências do consumidor. 

Essa estratégia se tornou um pilar essencial para o marketing digital, ao trabalhar com um público que já conhece a marca e, portanto, apresenta uma propensão maior a converter. A comunicação é acionada por comportamentos específicos, como visitar uma página de produto, adicionar um item ao carrinho ou iniciar um checkout. O sucesso está em entregar a mensagem certa, no momento certo e pelo canal mais adequado.

Como funciona o remarketing na prática?

Na prática, o remarketing funciona a partir da coleta de consentimento e do rastreamento de eventos importantes que ocorrem no site ou aplicativo. Com esses dados, é possível segmentar os usuários de acordo com o seu comportamento e disparar mensagens personalizadas e úteis no canal mais apropriado para cada situação, como um e-mail para quem abandonou o carrinho ou uma notificação push para um visitante recorrente. 

Para equilibrar a performance e a experiência do usuário, a estratégia deve ser sustentada por testes A/B constantes e pela definição de um limite de frequência de exibição das mensagens. Isso evita o desgaste da comunicação, previne que o usuário se canse da marca e assegura que cada interação agregue valor, ao manter o compliance com as leis de proteção de dados.

Tipos de remarketing

Os tipos de remarketing podem ser organizados em três grandes grupos: canais pagos (como display, pesquisa, vídeo e redes sociais), canais próprios (e-mail, push e WhatsApp) e ativações on-site, acionadas por eventos específicos do usuário. 

A escolha entre eles depende diretamente do objetivo do negócio, do orçamento disponível, da maturidade na gestão de dados e, principalmente, do nível de consentimento obtido. A combinação ideal une geralmente o alcance dos canais pagos com a precisão e o custo-benefício dos dados de primeira parte.

Confira algumas explicitações dos principais tipos de remarketing que integram esses três grupos principais:

1. Remarketing padrão (remarketing transacional)

O remarketing padrão, ou transacional, reimpacta usuários que visitaram o site, mas não completaram uma conversão, ao exibir anúncios genéricos ou levemente personalizados para trazê-los de volta ao funil. Ele aparece na Rede de Display do Google, em sites e aplicativos parceiros, e exige a configuração correta de pixels ou listas de público. 

Para potencializar os resultados dessas campanhas e fechar mais vendas, a Etag Digital pode ajudar a capturar eventos valiosos e orquestrar follow-ups personalizados via push e WhatsApp, sempre com o consentimento do usuário.

2. Remarketing dinâmico (remarketing dinâmico)

O remarketing dinâmico leva a personalização ao extremo, ao mostrar aos usuários os exatos produtos ou serviços que eles visualizaram, ao aumentar significativamente a relevância e a taxa de retorno. 

Essa modalidade requer um feed de produtos bem estruturado e um tagueamento preciso de páginas, ao ser veiculado na Rede de Display e em inventários programáticos. Para conversões de alto valor como o abandono de carrinho, a Etag Digital se destaca ao ativar gatilhos com mensagens one-to-one e atribuição clara por evento.

3. E-mail remarketing (canais próprios)

O remarketing por e-mail consiste no envio de mensagens automatizadas e personalizadas, baseadas no comportamento do usuário e no consentimento prévio obtido. As campanhas mais comuns são de recuperação de carrinho abandonado, recomendações de produtos complementares e ofertas contextuais. 

Elas operam por meio de automações acionadas por eventos, com forte apelo na segmentação avançada e testes A/B para refinar o copy e o timing, ao chegar diretamente à caixa de entrada do cliente.

4. Remarketing de pesquisa (RLSA)

O remarketing para Listas de Pesquisa (RSLA) permite ajustar lances, termos de busca e criativos para usuários que já visitaram o seu site e agora realizam uma nova pesquisa no Google. 

Essa técnica aproveita a intenção ativa de compra demonstrada pela nova busca, combinada com o conhecimento prévio da marca. Ele funciona ao aplicar listas de remarketing às campanhas de Search, ao fazer com que os seus anúncios apareçam de forma mais estratégica nos resultados de pesquisa.

5. Remarketing de vídeo (YouTube)

O remarketing de vídeo é focado em reengajar pessoas que assistiram aos seus vídeos ou interagiram com o seu canal no Youtube. A estratégia reforça a prova social, a lembrança da marca e a oferta, ao utilizar o poder do formato audiovisual. 

Ele opera a partir da criação de audiências baseadas em visualizadores e no nível de engajamento, ao veicular anúncios não apenas no YouTube, mas também em sites parceiros da Rede de Vídeo do Google.

6. Remarketing em redes Sociais (Meta, LinkedIn etc.)

Essa modalidade direciona anúncios nativos a públicos específicos dentro de redes sociais, como feeds e stories. Os públicos podem ser criados a partir de listas de e-mail, pixels, engajamento anterior na página ou visitantes do site. A grande vantagem está nos criativos adaptados ao formato de cada plataforma, o que gera uma experiência mais orgânica para o usuário e pode potencializar a conversão.

7. Mensageria própria (push e WhatsApp)

A mensageria própria engloba notificações push no navegador e conversas one-to-one no WhatsApp, acionadas após um opt-in claro do usuário. São canais ideais para eventos de alta intenção, como recuperação de carrinho e boleto, ou para sanar dúvidas em tempo real.

O funcionamento se baseia em disparos automatizados por eventos específicos, ao usar templates pré-aprovados e controles de frequência para garantir uma experiência não invasiva.

8. Remarketing on-site por evento (overlays, recomendações, combos)

Esse tipo de remarketing acontece diretamente no site, por meio de intervenções como overlays, pop-ups de oferta e recomendações de produtos, que são acionadas pelo comportamento em tempo real do usuário. 

Gatilhos comuns incluem intenção de saída, visualização de um produto com estoque baixo ou tempo de inatividade na página. A função é reduzir o atrito naquele exato momento e acelerar a decisão de compra.

8 dicas para escolher e usar remarketing

Para uma estratégia de remarketing eficiente, o foco deve estar na utilização de dados de primeira parte, na priorização de eventos de alto valor, no controle de frequência e na medição por receita gerada. Abaixo, confira oito movimentos práticos para orientar suas ações e maximizar o retorno.

1) Priorize eventos com intenção alta

Inicie as suas campanhas por eventos que demonstrem um claro interesse de compra, como abandono de carrinho, geração de boleto pendente, visualização repetida de uma página de produto ou o retorno de um item esgotado. Estes momentos representam a ponta mais quente do funil e costumam gerar o retorno sobre o investimento mais rápido e expressivo, ao justificar o esforço de reengajamento.

2) Ajuste timing por janela de decisão

A sincronia das mensagens é crucial. Uma abordagem eficaz combina comunicações imediatas (até uma hora após o evento) para capitalizar o interesse no auge, com lembretes estratégicos um ou três dias depois. Isso permite resgatar tanto os usuários impulsivos quanto aqueles que precisam de um tempo para reflexão ou consulta, ao cobrir diferentes perfis de compra.

3) Use cap de frequência por usuário e canal

Defina limites claros de quantas vezes um mesmo usuário pode ser impactado por semana em cada canal. Estabelecer essas prioridades e caps é essencial para evitar a fadiga do público, a saturação da mensagem e o aumento indesejado das taxas de opt-out. A experiência do usuário deve ser sempre um dos principais KPIs a serem observados.

4) Crie mensagens úteis e curtas com link profundo

A efetividade da mensagem depende da sua clareza e objetividade. Utilize um título que comunique o benefício de forma direta, um texto curto que reforce a oferta ou o motivo do contato e um call-to-action (CTA) evidente. Sempre linke para uma página profundamente relevante no site, como o carrinho recuperado ou a oferta promocional, para reduzir o atrito e os cliques necessários para a conversão.

5) Personalize por motivo da desistência

A personalização vai além do nome do cliente. É crucial identificar a causa provável do abandono – que pode ser preço, custo do frete, prazo de entrega ou dúvidas sobre o produto – e alinhar a oferta ou a mensagem para resolver exatamente aquele ponto de atrito. Uma comunicação que demonstra entender o problema do usuário tem um poder de conversão muito superior.

6) Teste A/B contínuo de título, oferta e horário

A melhoria da performance do remarketing é um processo contínuo. Realize testes A/B sistemáticos, ao variar um único elemento por vez, como o título de um e-mail, o valor de um desconto ou o horário do disparo. Promova a versão vencedora e documente os aprendizados para refinar constantemente a estratégia e aumentar progressivamente as taxas de conversão.

7) Harmonize canais pagos e próprios

A sinergia entre os canais é a chave para a eficiência. Utilize os canais pagos, como os anúncios em redes sociais, para criar alcance e lembrete em larga escala. Em seguida, aproveite os canais próprios, como e-mail e WhatsApp, que possuem custo de contato muito menor e são percebidos como menos invasivos, para fechar a conversa de forma mais íntima e eficaz.

8) Mantenha consentimento claro e fácil de revogar

A base de qualquer comunicação digital moderna é a transparência. Seja explícito sobre como e por que você irá se comunicar com o usuário, o que torna o processo de consentimento claro e a opção de descadastramento (opt-out) facilmente acessível. Essa postura ética reduz a rejeição a médio e a longo prazo e melhora de forma significativa a qualidade e o engajamento da sua base de contatos.

Benefícios do remarketing

A implementação de uma estratégia robusta de remarketing traz vantagens tangíveis para o negócio, ao começar pelo aumento nas taxas de conversão e na margem de lucro. Isso acontece porque a prática reaproveita a demanda já criada, ao trabalhar com um público qualificado que teve um primeiro contato com a marca. 

O custo por contato tende a ser menor quando comparado à aquisição de um novo cliente, especialmente quando se utilizam dados próprios e se acerta o timing da comunicação. Além de converter mais, o remarketing fortalece o relacionamento com o cliente existente, ao abrir caminho para vendas futuras e ao aumentar o Lifetime Value (LTV). 

Ele transforma visitantes anônimos em leads conhecidos e oportunidades perdidas em vendas recuperadas, ao criar um ciclo virtuoso de crescimento. Os benefícios mais específicos incluem: 

  • Recuperação de Vendas Perdidas: Resgata receita direta de carrinhos abandonados e boletos não pagos, que representam uma parcela significativa da perda em e-commerce;
  • Elevação do Ticket Médio e LTV: Campanhas de cross-sell e up-sell, baseadas no histórico de visualizações e compras, incentivam o cliente a gastar mais e comprar com mais frequência; 
  • Redução da Dependência de Mídia Paga: Ao converter melhor o tráfego que já chega ao site, há uma menor pressão sobre o custo de aquisição por clique (CPC), ao tornar o marketing como um todo mais eficiente; 
  • Geração de Aprendizados Valiosos: A análise do desempenho das campanhas de remarketing oferece insights profundos sobre copy, ofertas e horários que funcionam melhor para o seu público, informações que podem ser aplicadas em outras frentes de marketing.

Em resumo, o remarketing é muito mais do que uma tática para recuperar vendas; é uma ferramenta estratégica para otimizar todo o funil, construir fidelidade e tornar o negócio mais resiliente e lucrativo.

Como medir o sucesso do remarketing?

Avaliar o desempenho do remarketing exige ir muito além de métricas superficiais como o CTR (Taxa de Clique). É fundamental medir o custo, a velocidade e, principalmente, o valor financeiro gerado por cada tipo de evento e em cada canal utilizado. 

Uma visão holística permite entender não apenas se as pessoas estão a clicar, mas se de fato vão converter e qual o retorno real sobre o investimento. Para isso, é necessário estabelecer uma estrutura de medição que capture desde a eficiência operacional até o impacto final no faturamento. 

Isso envolve acompanhar um conjunto de KPIs inter-relacionados que contam a história completa da jornada de reengajamento. As métricas-chave incluem: 

  • Taxa de Opt-in/Consentimento: A porcentagem de usuários que aceitam receber comunicações, ao indicar a saúde inicial da sua base;
  • Entregabilidade e Taxa de Abertura/Resposta: Mostram se as suas mensagens estão a chegar ao destino e se despertam o interesse; 
  • Taxa de Recuperação e Tempo até a Resposta: Medem a eficácia em converter leads quentes e a agilidade do processo;
  • Receita Atribuída por Evento/Canal: O KPI mais importante, que conecta diretamente cada ação de remarketing ao lucro gerado; 
  • LTV Incremental e Taxa de Opt-out/Churn: Avaliem o impacto de longo prazo e a sustentabilidade da estratégia; 
  • Custo por Conversa/Contato e ROI: Calculam a eficiência financeira das campanhas. 

Ou seja, a mensuração avançada é o que transforma o remarketing de uma tática genérica em uma máquina de crescimento. Focar na receita atribuída e em métricas de eficiência garantem que cada real investido contribua de forma mensurável para os resultados do negócio.

Confusões comuns sobre remarketing

Existem alguns equívocos frequentes que podem atrapalhar a compreensão e a implementação do remarketing. Um dos maiores erros é acreditar que se trata apenas de exibir anúncios ou que é sinônimo de comunicação invasiva e spam. Pelo contrário, uma estratégica madura funciona melhor quando é baseada em dados próprios, com mensagens verdadeiramente úteis e uma governança rígida sobre frequência e consentimento.

Remarketing vs retargeting são a mesma coisa?

Não são exatamente a mesma coisa, embora os termos sejam frequentemente usados como sinônimos. O retargeting é um subconjunto do remarketing, focado especificamente na compra de mídia para exibir anúncios fora do site para visitantes anteriores. 

Já o remarketing é todo um conceito mais amplo, que engloba também os canais próprios (como e-mail e WhatsApp) e as intervenções estratégicas que acontecem dentro do próprio site da marca.

Canais próprios não “substituem” mídia

Uma visão equivocada é achar que os canais próprios devem substituir completamente a mídia paga. Na verdade, eles são complementares. Os canais próprios, como e-mail e push, reduzem drasticamente o custo de fechamento de uma venda e aumentam a relevância da comunicação por dependerem de opt-in. Eles podem e devem coexistir com os anúncios, que seguem sendo poderosos para gerar alcance e lembrete em massa.

Cookieless e dados first-party

A crescente eliminação dos cookies de terceiros representa um desafio significativo para o retargeting tradicional, que depende desse recurso para rastrear usuários across sites. No entanto, isso não significa o fim do remarketing. 

Estratégias baseadas em dados de primeira parte – ou seja, informações coletadas diretamente com o consentimento do usuário -, como e-mails e assinaturas de push, mantêm-se totalmente eficazes e são o futuro do engajamento.

Onde e como implementar remarketing hoje

Implementar uma estratégia de remarketing atualmente requer integrar três pilares fundamentais: um sistema confiável para a coleta de eventos do site, uma gestão robusta do consentimento do usuário e uma plataforma para orquestrar o envio das mensagens pelos diversos canais. 

A abordagem mais inteligente combina a força dos anúncios pagos, que são ideais para gerar alcance e lembrete, com a precisão e o custo-benefício dos canais próprios,que são superiores para conduzir a conversão final.

Como a Etag operacionaliza remarketing com dados first-party

A Etag Digital operacionaliza o remarketing e foca exclusivamente em dados de primeira parte, o que ativa jornadas personalizadas baseadas em eventos específicos do usuário dentro do site. 

Nossa abordagem prioriza conversas one-to-one em canais próprios, como notificações push e WhatsApp, ao implementar controles de frequência, testes A/B e um sistema claro de atribuição de receita por evento para garantir transparência e resultado.

Diferentemente de soluções que dependem de cookies de terceiros ou se limitam a anúncios, a nossa tecnologia proprietária atua de forma integrada no funil de vendas, ao capturar a intenção de compra em tempo real e ao reagir com mensagens contextuais no momento exato. 

Para casos que exigem integração com campanhas de mídia paga, os nossos aplicativos se conectam ao stack de marketing já utilizado pelo cliente, ao criar uma estratégia omnichannel coesa e eficiente.

Um remarketing maduro e eficiente é aquele que sabe equilibrar o alcance proporcionado pelos canais pagos com a precisão e a relevância dos canais próprios e das ativações on-site. O sucesso repetível é construído a partir da identificação dos eventos certos, da oferta de mensagens genuinamente úteis e de uma medição rigorosa que prioriza a receita atribuída. 

Essa é uma estratégia poderosa, mas que exige planejamento e expertise para ser executada sem prometer milagres. Para implementar um remarketing ético e de alto desempenho na sua operação, fale com a Etag Digital e descubra nossas soluções. 

FAQ — Perguntas frequentes sobre remarketing

Qual é a diferença entre remarketing e retargeting?

R: Retargeting se refere especificamente à exibição de anúncios pagos fora do site para visitantes anteriores. Remarketing é um termo mais abrangente, que inclui o retargeting, mas também abarca ações em canais próprios (como e-mail, push e WhatsApp) e intervenções realizadas dentro do próprio site.

A Etag faz remarketing?

Sim. A Etag Digital operacionaliza o remarketing com foco em dados de primeira parte, ao ativar jornadas personalizadas por eventos no site e mensageria one-to-one em canais próprios. A nossa atuação pode ser integrada ao stack de mídia do cliente quando for estratégico para a campanha.

Remarketing precisa de cookies de terceiros?

Não necessariamente. Os canais próprios que utilizam dados de primeira parte, obtidos com consentimento explícito (como push e WhatsApp), funcionam perfeitamente em um contexto sem cookies de terceiros. Quem é mais impactado pela ausência desses cookies é o retargeting tradicional.

Quais canais de remarketing funcionam melhor?

A eficácia varia por contexto. De forma geral, as ativações on-site por evento e as mensagens com o opt-in explícito (como push, WhatsApp e e-mail transacional) costumam ter resposta mais rápida e maior taxa de conversão. Os anúncios pagos são superiores para gerar alcance e lembrete em larga escala.

Como medir o sucesso do remarketing?

Priorize métricas que conectam a ação ao resultado financeiro: receita atribuída por evento e canal, taxa de recuperação de vendas, tempo até a conversão, taxas de opt-in e opt-out, e a entregabilidade das mensagens. O CTR isolado não é uma métrica suficiente para avaliar o sucesso.

Qual a frequência ideal no remarketing?

Recomenda-se começar de forma conservadora, com 1 a 3 contatos por semana por usuário, e ajustar com base nas taxas de opt-out, na receita gerada e na janela típica de decisão de compra do seu segmento de mercado.

Remarketing é compatível com a LGPD?

Sim, desde que haja uma base legal adequada (como o consentimento ou o legítimo interesse), transparência na coleta e uso dos dados, uma política de privacidade acessível e uma opção simples e imediata para o usuário revogar a sua permissão a qualquer momento.

Aprenda um pouco mais:

Gostou do artigo e quer aprimorar receber mais?

Assine gratuitamente meus informativos e receba semanalmente conteúdos exclusivos diretamente no seu e-mail. Não se preocupe, não lhe enviarei spam.

Ao se cadastrar, você declara que leu e concorda com a nossa política de privacidade e cookies.

Picture of Juliana Custódio

Juliana Custódio

Acompanhe todos os artigos

Todos os artigos

Gostou? Compartilhe!

en_USEN